domingo, 13 de março de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Gravidade e Urgência da Situação
      O problema das mudanças climáticas tem sido causa de grandes preocupações. Os noticiários cada vez mais têm expressado isso. O ano de 2010 contou com eventos sem precedentes, como as grandes enchente no continente asiático e os grandes incêndios na Rússia. No brasil, tivemos grandes queimadas e, antes, enchentes no Rio de Janeiro, em Pernambuco e em Alagoas.
      O número de mortos em consequência de trágedias ambientais tem aumentado consideravelmente a cada ano. Em 2008, o número de mortos em Santa Catarina foi de 135 - considerado um dos números mais impressionantes em calamidades desse tipo para esse estado. No Rio de Janeiro, só nos primeiros dias de 2010, ocorreram 153 mortes em consequência de deslizamentos provocados pelas chuvas.
      Esses números nos mostram que a situação é gravíssima e o quadro está evoluindo muito, e para pior, a cada ano. Por isso, providências precisam ser tomadas. Estas devem se verificar em âmbito internacional, nacional, estadual, regional, municipal, comunitário, pessoal e eclesial. A grande motivação para o envolvimento de todos num grande mutirão para o enfrentamento desses problemas, desde as suas causas até as suas consequências, é justamente a gravidade da situação e o número de vidas ceifadas.
     Para o cristão, além dessa motivação, há a fé - pois acreditar no Deus da vida e sabe que tem responsabilidades diante da própria fé. A Campanha da Fraternidade de 2011 quer justamente despertar essa responsabilidade a fim de que todos, na busca de uma fidelidade cada vez maior a Deus e ao seu projeto de Pai, se envolvendo no esforço para diminuir as causas do aquecimento global, gerador das mudanças climáticas, e ao mesmo tempo, ajam com solidariedade em relação às vítimas das tragédias climáticas.                                                         
                                                                           Pe. José Adalberto Vanzella
Jornal O DOMINGO Semanário Litúrgico - Catequético, 13/03/2011, Pág, 4.

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